A maldita crise na Europa

Que tema chato de se falar, como tenho alguns papéis que não são apenas voltados ao mercado brasileiro sou obrigado a saber sobre as idas e vindas do mercado externo, o pessoal gosta muito da Europa mas vale lembrar que as outras bolsas também influenciam bastante as mudanças nos cenários econômicos.

Nas próximas semanas sugiro ficarem atentos ao anúncio do PIB do nosso amado EUA (sexta, 27) e os dados da indústria da China, além do Boletim Focus do Brasil, tudo indica que anunciará mais uma decaída na estimativa do PIB brazuca.

A situação da Zona do Euro (que é uma zona mesmo) não está nada pouco definida, mesmo após a União Europeia ter aprovado formalmente o resgate de € 100 bilhões aos bancos espanhóis na última sexta-feira, a medida não foi suficiente para elevar os ânimos dos investidores, mas, o país prevê que o PIB cairá 1,5% neste ano, contra os 1,7% anunciados anteriormente, o que significa uma recessão um pouco menor que o previsto. O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, prometeu alguns estímulos mas até agora está só na promessa.




Esta crise vem do passado, começou mesmo antes da formação do Bloco Comum Europeu, no final dos anos 90. Em 1999 saia do papel a União, alguns problemas apareceram, como na hora de implementar a moeda comum, a moeda de troca devia ser igual, mas as antigas tinham um valor sentimental.

Outro problema que foi muito mais grave, que pode ser levado como lição em nossas vidas, foi que alguns países menores queriam o mesmo padrão de vida pra população de acordo com o padrão dos países mais desenvolvidos, o que fez com que as dívidas fossem se acumulando, pois os pobres queriam ter o que não conseguiam pagar, então, jogavam a dívida nas costas dos mais ricos, quase igual ao que acontece quando nós temos um filho sem antes houver um planejamento, ou quando casamos com uma mulher que tem o cérebro totalmente corrompido pelos comerciais televisivos.
Como já disse antes eu até que gosto deste cenário porque isso nos dá uma chance de comprar barato ações com grande chance de crescimento, temos um bom exemplo da Petro, que embora esteja com alguns problemas políticos tem um interessante valuation, depois de cair 2 anos ela chegou a um ponto atrativo, que está abaixo de seu valor patrimonial, cada ação está em torno de 20, mas o topo histórico é de R$ 45,49.

Mas cada um reage de um jeito, alguns têm medo e aversão ao risco, eu sugiro que fiquem fora do mercado de ações, apenas acompanhando de perto e quando tudo isso acabar voltarem e comprarem.

Por hoje é só. Bom começo de semana à todos.



keep going!